[transcrição] Como não morrer (ou matar) de inveja

Edvard Munch. Inveja. 1901. Xilogravura.

Xilogravura de Edvard Munche, intitulada “Inveja”, de 1901. À direita da imagem, perfil de um homem com a mão no queixo, olhando com expressão triste para um lago ou rio, com o horizonte com árvores, uma casa e as silhuetas de três pessoas trabalhando.

Essa é uma transcrição do podcast NPC 38: Como não morrer (ou matar) de inveja

Texto de Rodrigo Hipólito

Apresentação

E aí, gente perdida? Tá começando mais um Não Pod Chorar. Eu sou Rodrigo Hipólito e este é um derivado do Não Pod Tocar. Aqui, nós contamos algumas desventuras da vida e tentamos pensar em modos criativos de lidar com elas.

Se você chegou aqui agora e não conhecia o Não Pod Tocar, este é um podcast sobre teoria, história, crítica de arte e temas afins. No nosso feed, você encontra, além dos episódios do Não Pod Chorar, os nossos programas de temporada, com ensaios, entrevistas e bate-papo, e o Pataquadas, no qual a Alana de Oliveira repercute as principais notícias do mundinho da arte, com colunas abertas de Dennis Almeida e Camila Saloto.

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Dados esses recados iniciais, neste episódio, você vai ouvir algumas reflexões sobre como não morrer, ou matar, de inveja.

Primeira parte

A inveja habita no fundo de um vale onde jamais se vê o sol. Nenhum vento o atravessa; ali reinam a tristeza e o frio, jamais se acende o fogo, há sempre trevas espessas … A palidez cobre seu rosto, seu corpo é descarnado, o olhar não se fixa em parte alguma. Tem os dentes manchados de tártaro, o seio esverdeado pela bile, a língua úmida de veneno. Ela ignora o sorriso, salvo aquele que é excitado pela visão da dor … Assiste com despeito aos sucessos dos homens, e este espetáculo a corrói; ao dilacerar os outros, ela se dilacera a si mesma, e este é seu suplício.

Esse é um trecho de “Metamorfoses”, de Ovídio.

É uma descrição da inveja feita há mais de mil anos. E pode acreditar, não seria difícil encontrar descrições e representações da inveja mais antigas que essa.

Se trata de uma emoção que a gente conhece há tempo demais para compreender tão pouco. E eu digo que a gente compreende pouco, porque ela se confunde muito com outras emoções e experiências sociais.

Ou melhor, não sou eu quem digo isso. Se você der uma passeada rápida por textos especializados que discutem a inveja, vai perceber como a maioria deles, em algum ponto, vai comentar isso; comentar que a inveja nunca foi muito bem definida e que precisa ser mais estudada contextualmente.

Ou seja, a inveja como emoção é uma coisa. Mas, a sua manifestação social e as consequências dessa manifestação vão variar com as épocas, lugares e culturas. E sim, inveja não é algo que a gente vivencia individualmente e ela tem consequências práticas que vão muito além da frustração que você esconde sob a capa do ódio e da crítica.

É difícil definir a inveja. Então, eu não vou me arriscar a mergulhar em uma busca por essa definição. Eu só quero gravar um episódio curto de podcast. Não vou me cobrar mais do que isso. Mas, para os próximos minutos não ficarem completamente soltos, eu vou tentar apresentar algumas ideias escritas por outras pessoas.

E de onde veio a vontade de gravar este episódio?

O primeiro disparador foi um texto da Vanessa Guedes, na newsletter Segredos em Órbita. Aliás, assim a newsletter da Vanessa, que está linkada na descrição deste episódio. Nesse texto, chamado “Síndrome da Invejinha”, a Vanessa toca em alguns pontos centrais para a compreensão da experiência social da inveja.

Ela fala sobre como a percepção de sucesso se dá pelo reconhecimento de um padrão do que é bem-sucedido. Quando a gente reconhece esse padrão, é possível desenvolver um desejo pelo sucesso que aquele padrão representa.

A contradição está armada. Afinal, se existe um padrão e você pretende reproduzi-lo, como você espera se destacar? Como alcançar o objetivo do reconhecimento público através da repetição do que já está estabelecido?

Em alguma medida, esse parece ser o contrário do trabalho criativo em arte. Não por conta da repetição. Afinal, copiar é uma forma de destacar. E destacar é uma forma de apresentar. Mas, destacar não significa que você vá SE destacar.

Como esse parece ser, quase sempre, o objetivo de atuar nas redes sociais, ao menos para pessoas com vontade de serem reconhecidas ou ganharem dinheiro com o reconhecimento, então, repetir só vai gerar frustração e inveja.

Isso tudo é uma grande armadilha e a gente cai nela o tempo todo.

Outro disparador para este episódio foi a série “A Amiga Genial”, que é uma adaptação da tetralogia napolitana (uma série de livros de Elena Ferrante). A Alana sempre insiste para que eu leia esses livros. Quem sabe, em algum momento eles cortem a fila de leitura. Isso não vai acontecer nesse momento, nem nos próximos meses. Já fica o aviso para ferranters que se empolguem com a chance de conquistar mais um leitor para o grupo.

No momento em que eu gravo esse episódio, a gente terminou a segunda temporada da série, que deve se encerrar em quatro temporadas. Daria para ficar um bom tempo elogiando essa produção: do elenco, passando pelo roteiro, até a direção de arte. Mas, não foi a qualidade da série que puxou esse episódio.

“A amiga genial” é narrada pelo ponto de vista de Lenu, quando ela já está com seus 60 anos. Ela decide contar a história da sua amiga de infância, Lila, que desapareceu. Logo a gente percebe que essa história também é a história da própria Lenu. As duas nasceram em um bairro operário periférico de Nápoles, pouco depois da Segunda Guerra.

As duas são muito pobres. Mas, há algumas pequenas diferenças entre a família da Lila e da Lenu. Essas pequenas diferenças vão ser determinantes para o destino delas durante a infância e ainda estão ligadas às decisões que elas tomam na adolescência e na vida adulta.

A relação entre as duas é complexa, envolve uma retroalimentação, certa idolatria, muito carinho e cumplicidade, mas também raiva e traição. Não dá pra sintetizar essa relação com facilidade, até porque, desde o começo da história, a gente sabe que se trata de uma amizade de vida inteira.

Uma informação que aparece logo no começo da narrativa, é a de que a Lila, já uma senhora, sumiu no mundo. A Lenu é bem explícita quando diz que decidiu escrever a história delas como um jeito de, finalmente, vencer a amiga. Ela não vai deixar que a amiga desapareça, pois vai eternizá-la em um livro.

Esse sentimento expresso pelo “eu vou finalmente te vencer”, poderia ser apresentado como uma simples competição. Mas, você já sabe que não se trata apenas disso. A competição é um dos elementos mais infantis da relação entre as duas. Essa competição logo se torna outras coisas, bem mais complicadas de dizer.

Um dos elementos que eu percebo como fundamentais para a relação entre as duas e para o restante das personagens apresentadas no livro, é a inveja. Tudo bem que a inveja que Lenu e Lila sentem uma pela outra não é algo tão explícito como a inveja que o personagem Nino expressa por qualquer coisa que se mova, mas, o sentimento está ali.

Na medida em que Alana e eu conversávamos sobre a construção e as representações emotivas dessas personagens, eu fiquei pensando sobre como a inveja é uma emoção tão negativa e humilhante, que ninguém gosta de assumi-la a sério. A gente brinca, tenta deixar nítido que é uma inveja mais próxima de admiração e coisa e tal.

O fato é que todo mundo sente inveja. Essa é uma emoção básica para a experiência do convívio. E a inveja não é uma emoção que vai embora. Não é simples solucionar a inveja. O que a gente pode fazer é admitir que somos pessoas invejosas e conviver com a vergonha.

Eu vou tentar organizar as ideias do que me interessa e do que não me interessa com relação à inveja.

Apesar de a maioria dos estudos relacionar inveja com competição pela sobrevivência, eu acredito que, hoje, a gente já criou outras fundações para esse sentimento. Além disso, pensar a própria sociedade a partir da competição e da evolução positivista soa quase inocente. O risco de esse tipo de análise descambar para a baboseira meritocrática é alto.

O risco não: normalmente, quando a pessoa começa a falar de como a inveja pode ser algo positivo, ou ela para no meio do raciocínio, ou ela termina com a afirmação de que algumas pessoas são inferiores e outras superiores, ou, para escapar disso, cai na ideia de meritocracia e encontra um refúgio na crítica de que não dá pra pensar o mérito em uma sociedade injusta como a nossa.

O que não dá pra negar é que a inveja é um combustíveis do capitalismo. Muito do que nos move para continuar a trabalhar, comprar, acumular e produzir é o desejo de alcançar padrões estabelecidos como de sucesso. Isso é pintado como algo bom. Mas, uma coisa é lutar pela sobrevivência e desejar uma vida confortável. Outra coisa é identificar o conforto e a qualidade de vida com o modo vida baseado na exploração dos outros.

É aquela coisa: a burguesia precisa invejar a nobreza e o proletariado precisa invejar a burguesia. Quando você rompe esse ciclo, a pirâmide cai.

Outra coisa que me incomoda é aquela típica separação entre inveja boa e inveja ruim. Normalmente, a primeira é categorizada dessa maneira a partir de uma lógica competitiva. Fala-se em inveja boa quando você não quer destruir a pessoa invejada ou quando a inveja te impulsiona para conseguir aquilo que você deseja ter e não tem. Do outro lado, a inveja ruim seria aquela que é improdutiva, quer dizer, você apenas deseja que a outra pessoa seja destituída do que lhe foi negado.

Talvez, uma separação que faça mais sentido, na minha cabeça, seja entre inveja de ter e inveja de ser. A primeira, diz respeito à construção do sentimento de posse. A crença de que algo pode ser seu já vai te jogar em um buraco do qual é difícil de sair e, infelizmente, a maioria de nós está no fundo dele. Eu digo isso porque, esse sentimento de posse de coisas ou pessoas não é algo tão simples quanto a ideia de propriedade leva a crer.

Quase sempre, quando você estabelece uma relação de posse com algo ou alguém, isso se torna algo hierarquizado. Se algo ou alguém te pertence, então, você está em uma posição superior a essa coisa ou pessoa. Quer dizer, você se torna Deus. E a coisa, ou pessoa, te pertence de um modo tão absoluto, que apenas você tem o poder de lhe conferir direitos e limites. A propriedade é a morte da liberdade. O sentimento de posse sempre vai te frustrar, pois só funciona com a ilusão de que você é de uma natureza superior.

O segundo caso, da inveja de ser, vai além disso. Essa é a que me irrita mais. Não sei por quê. Pode ser porque é a que eu percebo com mais frequência. Nessa modalidade de inveja, você acredita que o modo de ser de outra pessoa é superior ao seu. Mas, de início, não se trataria de você se considerar inferior. Você observa a pessoa invejada a partir da avaliação social. Você inveja o respeito que outras pessoas têm pelo seu alvo; você inveja o desejo que outras pessoas tem pelo seu alvo; você inveja a alegria que seu alvo causa em outras pessoas.

Você quer o lugar do seu alvo. Só que, você sabe que isso não é possível, pois você não é aquela pessoa e não vai conseguir possuir o corpo dela e fazer desaparecer sua existência anterior.

Por isso, você imagina um mundo em que aquele modo de ser não seja mais o desejado, o respeitado, o que causa alegria. Você precisa pintar aquele modo de ser como algo ruim, negativo.

Esse é um buraco ainda mais profundo, pois você precisa invalidar o modo de ser da outra pessoa. Mais do que isso: a motivação da sua existência é o apagamento do alvo da sua inveja. Em um extremo, isso levaria à desumanização das pessoas com as características que você identifica como contrárias ao seu modo de ser.

O que me parece mais interessante de pensar é em como a inveja surge, na maioria das vezes, apenas quando comparamos atributos de pessoas dentro do mesmo contexto no qual nós acreditamos viver. Isso não deve excluir as grandes chances de que nós nos iludimos com relação ao nosso pertencimento.

Em “A inveja e suas transformações”, Richard Smith (2004) estabelece que são necessárias quatro condições para o surgimento da inveja:

A primeira é a similaridade. Quer dizer: a gente só conseguiria sentir inveja de alguém que a gente acredita que tem características próximas das nossas, ainda que não sejam nossas iguais. Só assim o mundo pode ser sentido como injusto com a gente.

A segunda é a auto relevância. Quer dizer: é necessário um âmbito para a inveja. A nossa autoestima precisa estar diretamente vinculada ao bom desempenho e reconhecimento naquele âmbito da nossa vida social.

A terceira é o baixo controle sobre as chances de mudar sua situação. Quer dizer, ao mesmo tempo em que a pessoa invejosa considera que o alvo da sua inveja é similar a ela, não acredita que tem o poder ou as condições para ter o ou ser o que quer. De um lado, para sentir inveja, a pessoa precisa poder contar uma história crível para si. Nessa fantasia, a pessoa se imagina no papel de quem ela inveja. Por outro lado, ela não pode acreditar que isso vá se tornar realidade. Essa é a diferença entre as ideias de “poderia ser eu” e “serei eu”.

A quarta condição é a percepção da vantagem injusta. Isso diferencia a inveja dos sentimentos de revolta ou do puro ressentimento. Para que a inveja surja, a pessoa invejada precisa cumprir o requisito de não apresentar uma vantagem explicitamente justa sobre quem inveja. Para invejar, você precisa acreditar que a pessoa invejada, mesmo sendo similar a você, recebeu vantagens indevidas, as quais você também deseja, mesmo que também não mereça.

Em alguma medida, que eu não sei dizer e para a qual me falta referências, a inveja me parece se relacionar de modo mais íntimo com sentimentos como prepotência, empáfia, frustração, vergonha, medo e solidão. E isso, talvez, se dê em duas vias: tanto a inveja seria gerada a partir desses sentimentos quanto seria sua geradora.

Tem uma coisa que é bom ressaltar: esse episódio não é um estudo aprofundado sobre a inveja. Eu nem teria como fazer isso. Isso aqui são mais pensamentos soltos e reclamações. Dá pra dizer que essa fala considera a inveja como mais um elemento psíquico na paisagem das relações sociais. Quer dizer, longe de mim falar sobre a inveja como um fato clínico.

Se você quiser esse tipo de discussão, tem uma introdução interessante no artigo “O sistema mental determinante da inveja”, de Walter Trinca, publicado no volume 43 da Revista Brasileira de Psicanálise, em 2009. Eu vou deixar esse texto linkado na descrição do episódio, assim como outras referências que servem como introdução pra uma discussão mais séria.

Outra coisa que vale a pena ressaltar é que existem, sim, muitas diferenças entre termos que eu usei aqui de modo genérico. Termos como querer e desejar, podem ser bem diferentes um do outro. Mas, eu não vou entrar nessa parte chata de ficar procurando micro diferenciações filosóficas entre palavras.

Isso também vale para termos que podem ser confundidos com inveja, mas que também fazem referência a emoções que constituem a experiência de invejar. Um exemplo é o termo ressentimento. Daria para falar em ressentimento como a atitude moral fundamental, a qual faz trinca com a indignação e a culpa. Ou, poderia ser ressentimento como conceito nietzscheano, que pode ser usado para falar da própria inveja ou da vingança.

Pra entender essas diferenças entre poder, querer, desejar, ressentimento, moral e vingança, você pode dar uma passada pelo artigo “Ressentimento, poder e valor”, de Bernard Reginster, traduzido por Renan Cortez, para a Revista Cadernos Nietzsche, em seu volume 37, de 2016.

Tem duas outras coisas que eu tinha anotado para este episódio. Mas, acho que vai ter que ficar para outra ocasião. Tanto porque essa fala já tá ficando mais longa do que eu queria, quanto pelo fato de que eu não tive tempo para pensar direito sobre o assunto e procurar algumas referências que me ajudassem nisso.

O primeiro ponto seria sobre inveja e religião. Eu tenho a impressão de que a inveja é um dos grandes motivadores para a aderência a movimentos religiosos, principalmente no Brasil e ainda com mais força quando eu penso em congregações evangélicas e em coisas nefastas como a teologia da prosperidade.

Isso me levaria a pensar sobre como o reconhecimento da própria inveja pode nos livrar de sermos manipulados por instituições e pessoas que compreendem a força dessa emoção. Quer dizer, admitir que você é uma pessoa invejosa pode te ajudar a não cair em muita arapuca na vida e não tomar decisões estúpidas.

O segundo ponto seria sobre inveja e movimentos políticos. Disso, eu até poderia falar com mais tranquilidade. Pois, a gente já fez algumas dessas análises no MIDcast e isso é algo razoavelmente bem estudado com relação ao alastramento dos movimentos conservadores de extrema direita. Atualmente, somos governados por pessoas consumidas pela inveja, não apenas na política, mas em muitos dos outros ambientes que organizam nossa vida social.

Isso me levaria para a conclusão de que não dá pra se livrar da inveja, mas apenas reconhecê-la e não deixar que ela guie a sua vida. Mesmo a pessoa que alcança a posição de poder, ainda vai continuar a repetir as ilusões que ela criou para afirmar que sofria algum tipo de injustiça. Mesmo que essa pessoa destrua tudo aquilo que ela desumanizou, a inveja vai continuar ali, pois ela nunca vai ter o reconhecimento daqueles que ela invejava. Se você não quer se transformar naquela pessoa desprezível, que constrói uma realidade fantasiosa, na qual apenas ela tem razão, é melhor aprender a dizer isso: eu sinto inveja.

Encerramento

Taí! Encerrando mais um Não Pod Chorar. Gostou? Não Gostou? Fala com a gente. Você pode entrar em contato com a gente através do nosso e-mail, que é naopodtocar@gmail.com, ou dos nossos perfis pessoais e oficiais, que estão todos linkados na descrição completa deste episódio, na postagem original, em notamanuscrita.com.

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Aproveita que você tá aí, e confere o finalzinho da postagem. Lá, você encontra uma chave pix e o link para o nosso picpay. Acesse picpay.me/naopodtocar e considere apoiar financeiramente este projeto.

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Por hoje é isso, se nada der muito, mas muito, muito errado, semana que vem, a gente tá de volta. Valeu! Falou!

Comentados

– [texto] Síndrome da Invejinha, de Vanessa Guedes;

– [série] A amiga genial;

– [artigo] CUKIER, Rosa. Psicossociodrama da inveja: atire a primeira pedra se você puder!. Rev. bras. psicodrama, São Paulo, v. 19, n. 1, p. 13-33, 2011.

– [artigo] FRAYZE-PEREIRA, João A.. Arte e inveja: relações entre amor e ódio, clínica e política na era do vazio. Ide (São Paulo), São Paulo, v. 34, n. 52, p. 157-171, ago. 2011.

– [artigo] REGINSTER, Bernard. Ressentimento, poder e valor. Tradução de Renan Cortez. Revisão técnica de Rogério Lopes. Cadernos Nietzsche [online]. 2016, v. 37, n. 1, pp. 44-70.

– [artigo] SMITH, R. H. Envy and its transmutations. In: TIEDENS, L.Z.; LEACH, C.W. The social life of emotions. Cambridge: Cambridge University Press, 2004.

– [artigo] TRINCA, Walter. O sistema mental determinante da inveja. Rev. bras. psicanál, São Paulo, v. 43, n. 3, p. 51-58, set. 2009.

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