Libríneos

Os libríneos são ações discretas, escondidas como joaninha em folhas de beterraba. Estão sempre presentes, entre um risco e outro viram uma costura, uma caixa, uma folha solta. O vento sacode as folhas, espalha ideias e dá voz de sussurro às palavras. Por dias o sussurro vira canto mítico, noutros, uma voz suave de pelúcia. Também pode gritar como criança e chorar como brinquedo de cachorro. Todas essas vozes já brincaram de esconde-esconde e, vira-e-mexe, aparecem por aqui.

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Livro-ornamento como caixa de imagens-joias para Ariadne, por Dionísio

01b2014. Um livro de artista que carrega a construção de memórias por imagens e pelo corpo da letra datilografada. Uma caixa de joias para Ariadne brincar nas reconstruções de sua própria memória, do abandono e do amor.

Livro-objeto. Edição única.

Indisponível.

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Na volta a gente esquece, de Fabiana Pedroni

Em fundo branco, ilustração de cachorro caramelo peludo dormindo sobre tapete azul, ao lado de uma mesa com toalha laranja, sobre a qual há uma xícara fumegante de chá, uma chaleira e dois livros. A mesa possui apenas uma cadeira azul. Na parte de cima da imagem, há uma nuvem de vagalumes.

“Na volta a gente esquece” reúne 27 crônicas, contos e relatos de processo criativo. São textos curtos para dias de poucas horas. Assim é um causo. Ele chega devagar, como um pequeno comentário, e reverbera em nossos afetos. Cada cena ordinária, intensificada na ficção, pode nos levar por mares de memória. A casa nunca é a mesma. As orelhas nem sempre são arredondadas. O atalho não nos leva para onde pensávamos ir. Como escolhas finais, estes textos são empurrões em direção a mais um dia. Alguns dos textos que compõe “Na volta a gente esquece” são nítidos contos, outros, empregam elementos ficcionais para brincar com a crônica e a crítica. Em muitos dos causos, assim como é na escuta de vozes da roça, o fantástico, o absurdo e o estranho alfinetam o tom realístico e o olhar analítico.

Capa comum: R$ 50,00 (frete grátis)

Pode ser adquirido diretamente pelo e-mail: leituratrincada@gmail.com

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O Buraco, de Rodrigo Hipólito

Círculo com ilustração de prédio velho, com apenas as luzes do último andar acesas em amarelo claro.

A vida derrubou e arrastou um ex-jornalista para morar em um prédio ocupado por pessoas tão quebradas quanto ele. Naqueles dez andares degradados pelo tempo e esquecidos atrás do antigo porto de Vila Velha, parecia não haver espaço para a esperança. Ainda assim, havia ordem. Moradores respeitavam seus espaços e sabiam de quem deveriam ter medo. Essa parte da história é muito comum. Quando dois rostos novos chegam à ocupação, o ex-jornalista logo percebe que eles não vieram sozinhos. Em uma noite de mortes inexplicáveis, os vícios da antiga profissão não o deixam fugir do Buraco sem uma resposta.

E-book: R$ 7,00

Capa comum: R$ 39,47

Disponível na Amazon e no Kindle Unlimited

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A morte do vizinho da serra elétrica, de Rodrigo Hipólito

Círculo com figura humana fantasmagórica distorcida manuseando um equipamento de serra desmontada e pouco compreensível. O fundo começa em amarelo em cima e termina em azul claro embaixo, no chão, onde há uma mancha vermelha de sangue à esquerda, no mesmo tom do equipamento de serra.

O barulho da serra elétrica corrói os nervos e a paciência. A obra no apartamento do térreo parece não ter fim, e a síndica decidiu viajar no pior momento. Nós acompanhamos cinco moradores prestes a perder o controle. Nessa noveleta, dramas individuais são confrontados com a ilusão de privacidade. Afinal, um prédio pode ser só uma colônia de cúmplices.

E-book: R$ 10,99

Disponível na Amazon e no Kindle Unlimited.

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