Dialética da construção numa catedral

Uma longa escadaria estilo barroco… quase barroco.. barroco?

O caminhar. O olhar. O ar. Repetições que não cessam não permitem bloqueiam o pensar. Veja, ele diz, meu Dion, diz meu caro Dionísio, que bela obra; Você vai surtar. Mas… mas… olha que pedrinha linda jogada ali no cantinho. Fotografa!

Pura memória afetiva. Emociona. Com o que você se emociona? É um reflexo, é uma forma, é um pensar, é um agir, mas não, não é nada.. Apenas um controle descontinuado do raciocínio lógico.

Lógica? Onde está a lógica neste momento? Aqui, entre os vários bancos, entre os vitrais e colunas? Provavelmente é o que há de mais i-lógico possível. Um correr descompassado, um almoçar engasgado seguindo e em seguida um vento.. leve… solto.. é o que Emociona.

Calmaria anestesiante e quase semi-cartesiana. É a sonoridade, apenas. A palavra serve para o que se quer que sirva. Os rabiscos trazem até afloram uma escrita impulsiva e comedida. Como tudo o é.

O pensamento agora se autorrefere.. como terminar um texto estranho/desagradável/prazeroso? Terminar simplesmente assim, com o vento, o perfume inebriante das senhoras e…elas..as reticências que calam qualquer tolice irracional…

 Apontamento I, p. 17, 09.12.2011
Publicidade

Deixe um comentário

Preencha os seus dados abaixo ou clique em um ícone para log in:

Logo do WordPress.com

Você está comentando utilizando sua conta WordPress.com. Sair /  Alterar )

Foto do Facebook

Você está comentando utilizando sua conta Facebook. Sair /  Alterar )

Conectando a %s