Pormenores Possessivos, 01.05.2012.
Conhecemos a margem do mundo. Lugar de onde floresce e vigora a novidade. Logo após ali de que a vista alcança aparece uma nulidade assustadora e pontos de luz variantes. No meio desse nada os seres ainda-humanos constroem. Um maquinário pesado e a barulheira de sempre, marcam o ambiente dali onde o mundo acaba. Fazemos nossas pequenas reuniões caseiras nesse instante de inícios. É que depois que a luz se esvai, evidencia-se a sociedade aparente. Ah! O milagre da significação. Um horizonte de nada prontinho para ceder ao espaço e a coisa. Só fazemos coisas mesmo. Eis o motivo daquela horizontal definida através do que jamais poderemos acessar, ser cara e eficiente no exercício do passeio.