11.2012
<<O que são os barcos feitos para afundar? Existem modos de inscrever novas naturezas além da utilidade grosseira, sublinhada. Victor Hugo escreveu barcos no mar e conheceu melhor o mar. Batize um dos seus objetos e este estará aberto para a transfiguração. Um pontilhado de embarcações luminosas soa alto como uma rachadura entre o passado celeste e as águas que se aproximam. “Vão fechar a linha do horizonte!” Amanhã decretarão o término das obras do infinito. Na fila dos blocos de vigilância cintilantes cada um possui seu nome e seu dono. Um rosto estampado-esculpido na proa e passos apressados que lhe dão voz e respiração. A esquadra de papel que cruzou leste>>oeste virou móbile suspenso. Barcos que foram feitos para afundar devem saber voar (conclusão de um poderoso Almirante de extensa imaginação). Não podem flutuar por muito tempo, recusam-se a voar sob condições descoloridas (“não precisamos de asas”). Por onde passam os barcos?>>
– Local da ação 01: Biblioteca Central da Universidade Federal do Espírito Santo;
– Coordenadas de localização:
7.01 D194t [A Transfiguração do Lugar-Comum, de Arthur C. Danto];
7.01 E93 [The Everyday, de Stephen Johnstone];
7.072.3 E74 [Escritos de artistas: anos 60/70, organização de Glória Ferreira e Cecília Cotrim];
7.01 D288v [Vida e morte da imagem: uma história do olhar no ocidente, de Regis Debray];
7.036 S587p [A página violada : da ternura à injúria na construção do livro de artista, de Paulo Silveira];
7.036 P273 [Participation, de Claire Bishop];
7.072.3 F754r [The return of the real : the avant-garde at the end of the century, de Hal Foster];
316 B342t [Tela total : mito-ironias da era do virtual e da imagem, de Jean Baudrillard];
73 R953n [Novas Mídias na Arte Contemporânea, de Michael Rush];
75.057 W724i [The illustrated Beatus : a corpus of the illustrations of the Commentary on the Apocalypse, V.3, de John Williams].
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