O chamado “corpo próprio”, mito ou não, surge como nosso primeiro hábito, nossa vestimenta natural, através da qual caminhamos sobre os limites. Conduzir o hábito através do traçado é realizar o espaço que integramos ao nosso habitar. A concepção, ou a percepção de um corpo, somente pode dar-se na realização de seus limites. Entre uma coisa e outra coisa deve haver uma diferença de natureza, i.é, algo que nos permita perceber duas coisas que “são”, por um fundo que “não é”. Os limites do corpo são sua exterioridade e, desse modo, integram o corpo, como o nada permite que haja o Ser.
Versar sobre esse caminhar do hábito através do traçado, que nos revela o corpo urbano, forma o conjunto de textos poético-filosóficos “Desvelar“.
Índice
Parte I
1 – <[Desvelar -I.É]>
2 – Os traços do Corpo
2.1 – <Hábito e Corpo Próprio, a Cidade para o “sujeito fenomenal”>
2.2 – <Caminhar pelo Traço [Limite-Interno] >
2.3 – <O claustrofóbico Urbano – A prisão horizontal ou o Limite Panorama>
2.4 – <Florestas – Monumentos Naturais (A Cidade é a Margem?)>
2.5 – <As Faixas Suprematistas de Concreto>
3 – O Traço do Corpo e o Traçado
3.1 – < Traços contínuos, reais ou imaginários, que percorrem a cidade>
3.2 – <Via principal / Via geral>
3.3 – <Planos sobrepostos: a cidade que se constitui no tempo>
4 – <Referências>
.
Parte II